CRM 2011 – Soluções Gerenciadas x Não Gerenciadas


Com o lançamento do CRM 2011, ganhamos a oportunidade criar Soluções Gerenciadas e Não Gerenciadas, nas versões anteriores não tínhamos opção de escolher o tipo de solução, mas tratavam-se de soluções Não Gerenciadas.

Mas afinal o que ganhamos com este nova funcionalidade?

Preocupações da Microsoft e ganhos com as Soluções Gerenciadas:

  • Bom de imediato a Microsoft teve um preocupação com as empresa de ISV (Independent Software Vendor), ou seja, as empresas que criam customizações do CRM e pretendem vendê-las pelo MarketPlace, pois quando criamos uma Solução Gerenciada, garantimos que nada será distribuído/copiado e desejando, alterado (dependerá de como gerenciou os componentes da solução – vou criar um artigo mais técnico para esse assunto!);
  • Possibilidade de remover todas as customizações de forma rápida e simples, do mesmo jeito que removemos um aplicativo em nosso desktop, notebook, etc. Podemos desinstalar completamente um módulo/funcionalidade, removendo uma solução inteira sem deixar nenhum componente no CRM;
  • Versionamento das extensões/aplicativos desenvolvidos anexos ao core do CRM;

Assim uma conclusão natural que poderíamos ter, seria de sempre usar um Solução Gerenciada! Na prática, nem sempre é o melhor caminho, pois quando estamos em ambientes de desenvolvimento e homologação, onde o nível de alterações é constante, temos que exportar e importar soluções a todo o momento e fazer diversos reparos. O uso de Soluções Não Gerenciadas se faz necessário, pois temos “acesso livre” para realizar as customizações. E no final, ainda podemos exportar uma Solução Não Gerenciada para uma Gerenciada, com isso aproveitamos o melhor das duas soluções.

Devemos considerar para o uso de Soluções Não Gerenciadas:

  • Atualizações constantes, ainda não temos uma versão final, diversas customizações serão necessárias (muito comum em desenvolvimento e homologação);
  • Necessidade de excluir componentes da solução;
  • Configuramos a segurança (níveis de acesso);
  • Não temos a necessidade de desfazer as alterações caso algo precise mudar (não conseguimos fazer um “rollback” das alterações);
  • Em situações que o não estamos customizando com a intenção de distribuir ou temos apenas um único ambiente para desenvolver, homologar e produzir (não recomendado);

Bom, isto é uma visão superficial e apenas uma instrução de qual caminho seguir, tem muito mais conteúdo para ser discutido. Tentarei comentar mais sobre este tema.

Att,

Tiago Cardoso

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