CRM 2013 – Processos (Ações)

Pessoal,

Este é o último post da série de posts sobre os Processos, já falamos sobre Fluxo de Trabalho, Diálogos e Processos de Negócio, agora iremos falar sobre as Ações.

As Ações conjuntamente os processos de negócio, surgiram na versão 2013 do CRM, talvez seja o processo menos compreendido e divulgado. Eu resumiria sua definição em uma ferramenta que nos permite criar novas mensagens nas entidades. Podemos enviar tipos de dados mais robustos (Entity, EntityReference, EntityCollection, entre outros), bem como recebê-los. O importante é ter em mente que criamos uma nova mensagem, mas o que vamos fazer com ela e quem irá invocá-la é o próximo passo.

Atualmente a maior parte das entidades existentes no CRM possuem as mensagens, Create, Update, Delete e Request, que o SDK nos fornece. Com as ações podemos inserir novas mensagens e utilizá-las para dar um novo significado a determinada ação de uma entidade, novamente outro investimento para termos cada vez mais o conceito de XRM dentro do CRM.

Outro ponto bem relevante seria o uso de mensagens globais, sim, podemos ter uma ação que pode ser utilizada em qualquer entidade do CRM, basta no momento da criação da ação, selecionar “Nenhum (global)”.

Mesmo sendo um recurso muito mais utilizado por desenvolvedores, cabe tentar contextualizar o ambiente de negócios. Em algumas ocasiões, por nosso tipo de negócio, temos a necessidade de termos uma ação que o Dynamics CRM não possui, como por exemplo, uma Aprovação, Rejeição, Delegar, Integrar. Com as ações podemos criar estas novas mensagens, bem como aplicar as regras de negócio quando forem acionadas. A diferença neste caso, seria como invocá-las, pois por não fazerem parte do core do CRM, temos que chamá-las quando necessitarmos, assim o gatinho deve ser programado, podemos fazer com JScript ou dentro de um plugin (neste post não vou explorar como fazer as chamadas, e sim o que é, quando devemos usar e como criamos).

Bom, vamos à prática… Crie um processo do tipo ação, novamente vou usar a entidade de contatos:

Após criarmos, uma nova tela será exibida:

São poucas configuração para realizarmos, podemos solicitar parâmetros de entrada e saída, obrigá-los ou não, e o principal definir os tipos de dados que estaremos trabalho, aqui existe uma evolução em comparação com um fluxo de trabalho, temos tipos de dados mais robustos:

Por fim, podemos recuperar o contexto de execução (igual ao fluxo de trabalho) e realizar etapas que envolvam por exemplo o retorno da nova ação que criamos.

Como eu disse anteriormente este post, apenas descreve o propósito e explica as funcionalidades de uma ação, porém, não me aprofundei em como “chamar” uma ação, algo que poderá ser feito posteriormente.

Agradeço à todos que puderam realizar a leitura desta série e espero que tenha ajudado no entendimento.

[]’s,

Tiago Cardoso